O nada é a sublime imensidão do tudo.
A consciência é o afastamento da matéria em relação a ela mesma,
em um impulso de autoconhecimento erótico.
É o primeiro ato de amor e contemplação profundo:
subtrai de si própria um pouco de sua existência plena
para, não satisfeita, transformar-se em busca.
Dessa transmutação endógena
surge a via vetorial máxima
da possibilidade extrema da dança mandálica do universo:
A VONTADE.
Eis a esssência transcedental do ego.
É só quando esse recém formado ego da matéria
se desprende de sua individualidade fatorial aparente
e novamente experimenta, em fagulha meditativa,
a existência total, permanente e inevitável
de sua verdadeira condição ontológica
é que a imberbe vontade
se alquime em potência.
Ela, semente, se autorenova em um impulso simultâneo de flor e primavera!
Eis o segredo da matéria:
ser ao mesmo tempo flor, semente e primavera.
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The Beatles - I Am the Walrus
ResponderExcluirvideo da música
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=6-457pYItC8&feature=related