One of the shamanic imprints,
the very first step,
is to become fulfilled with the incredible
warm feeling of being aware.
It's the most common symptom
that a huge pyre arose
inside your mindheart
that will consume you on a quest for transformation.
Revolution is not an option; it's a must!
As we melt into the same information that wants to be free.
Every light starts to bend into color
when roots regroup
into the wildest drink
from the woods to the labs
thru the lips and throats
of a reborn galactic tribe.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
MALAGMA 10: THE WARM FEELING
segunda-feira, 10 de maio de 2010
MALAGMA 9: TALO
(para as suas necessárias piscadas ficarem juntinhas nesse pedaço de possibilidades que é o bloquinho)
Tu sereias minha ciência
e eu seria tua loucura.
Eu seria tua ciência
e tu sereias minha loucura.
Os cristais do mais raro talo
só crescem no hiato
desse limiar meio racional, meio mítico
a nos narrar a história da trama da concepção do verbo.
Te quero em todos os níveis da manifestação do ser social,
sejam eles do espírito, da mente ou da carne.
Te escrevo isso assim, desse jeito,
em trejeitos desajeitados,
porque o pensar em me totalizar a ti,
de súbito, realizado,
me pesaria como a sensação em rasgo
do lado que se sabe avesso
antes do salto ontológico de sua superação
em algo maior do que até então teve a capacidade de tecido.
Tu sereias minha ciência
e eu seria tua loucura.
Eu seria tua ciência
e tu sereias minha loucura.
Os cristais do mais raro talo
só crescem no hiato
desse limiar meio racional, meio mítico
a nos narrar a história da trama da concepção do verbo.
Te quero em todos os níveis da manifestação do ser social,
sejam eles do espírito, da mente ou da carne.
Te escrevo isso assim, desse jeito,
em trejeitos desajeitados,
porque o pensar em me totalizar a ti,
de súbito, realizado,
me pesaria como a sensação em rasgo
do lado que se sabe avesso
antes do salto ontológico de sua superação
em algo maior do que até então teve a capacidade de tecido.
domingo, 9 de maio de 2010
MALAGMA 8: Lágrima
A arte é plural.
Não que único não seja arte.
De uma apoteótica metáfora
vejo e sinto tua ternura.
A lágrima, tua lágrima,
alegre lágrima de musa.
Adoraria ir te despindo
o teu anzol, vestido azul
e minha blusa.
Não que único não seja arte.
De uma apoteótica metáfora
vejo e sinto tua ternura.
A lágrima, tua lágrima,
alegre lágrima de musa.
Adoraria ir te despindo
o teu anzol, vestido azul
e minha blusa.
MALAGMA 7: Poemas de Escambo
De tanto insistir em cambalear sem achar,
de teimoso,
descambei em ti.
O autor não tem nenhum poder sobre sua obra
a não ser o privilégio de ser o primeiro crítico
ainda no mérito de concebê-la desde o princípio.
Preciso escrever um poema pra ela e,
pensando bem no processo,
lembrei do método de registro
e pra quem era
e o mais exato é dizer pra você.
Ao que me vem o termo nós e a palavra encontro.
Onde seria se não lá, bem ali?
de teimoso,
descambei em ti.
O autor não tem nenhum poder sobre sua obra
a não ser o privilégio de ser o primeiro crítico
ainda no mérito de concebê-la desde o princípio.
Preciso escrever um poema pra ela e,
pensando bem no processo,
lembrei do método de registro
e pra quem era
e o mais exato é dizer pra você.
Ao que me vem o termo nós e a palavra encontro.
Onde seria se não lá, bem ali?
MALAGMA 6: MAR
Pensei num amar pra nós.
Pensei num amar-te elo.
Dum júri de estrelas,
em teu ciclo
a lua daria
o dito e vero:
te venero!
Queria que a configuração do astro
tivesse nos unido.
Ou a cabala me proporcionasse
a matemática de teus dias
pra subtrair minhas dores
pra me somar contigo.
Se é de Eros que te digo, Eras.
Ou sereias eu tua metade peixes.
Pensei num amar-te elo.
Dum júri de estrelas,
em teu ciclo
a lua daria
o dito e vero:
te venero!
Queria que a configuração do astro
tivesse nos unido.
Ou a cabala me proporcionasse
a matemática de teus dias
pra subtrair minhas dores
pra me somar contigo.
Se é de Eros que te digo, Eras.
Ou sereias eu tua metade peixes.
MALAGMA 5: APANHADOR
No tempo de colheita
eras a foice a cercear-me com carinho.
Carvaste na árvore de minha intimidade
teu poema punhal.
Coração e teu nome:
ganhei o abstrato de teus golpes
ao preço de minhas entranhas.
Na estranheza de tua caligrafia
percorro com os dedos
as marcas do relevo de teu corpo em minha carne.
Te cravo em mim, menina rosa,
mais fundo e mais fundo,
pensando mui linda mui linda mui linda mui linda
quando serás finalmente minha
pela dádiva das voltas que dá a matéria?
Sentada no trono de minha idéia
a musa está sempre presente, mas nunca vem!
Está lá, e sangra e sangra...
o cara é que corre atrás!
eras a foice a cercear-me com carinho.
Carvaste na árvore de minha intimidade
teu poema punhal.
Coração e teu nome:
ganhei o abstrato de teus golpes
ao preço de minhas entranhas.
Na estranheza de tua caligrafia
percorro com os dedos
as marcas do relevo de teu corpo em minha carne.
Te cravo em mim, menina rosa,
mais fundo e mais fundo,
pensando mui linda mui linda mui linda mui linda
quando serás finalmente minha
pela dádiva das voltas que dá a matéria?
Sentada no trono de minha idéia
a musa está sempre presente, mas nunca vem!
Está lá, e sangra e sangra...
o cara é que corre atrás!
MALAGMA 4: Simulacro
A velocidade da existência, que seja -
a simultaneidade da matéria -
é a maior velocidade possível, bem além da luz.
Não há dilatação,
nem relatividade que ultrapasse
o fogo do eterno presente
a forjar trajeto-história.
Algo, para ser, há de ser parte.
Só há possibilidade de infinito,
lutando contra o abismo de si mesmo,
em suas limitações ainda quentes,
em seus tabus aparentes
que só ele, em seu fim, poderá desdizer.
O vácuo, se existisse,
haveria de ser parte do todo.
Mas como ser parte do todo é ser,
ser vácuo é a teorética ausência do ser - é simulacro,
a vagar abocanhando tudo num bocejo de abismo
em perpétua contradição com a simultaneidade intrínseca da existência.
O tempo é mato:
e ai vai deus, o diabo, anjos, espíritos, demônios,
sentimentos não correspondidos,
vontades abstraidas e potências não levadas às vias de fato.
Para que qualquer coisa exista
é necessário que se manifeste no todo da matéria
ou não chegará nem perto.
Nada está fora do tudo
e o tudo incapacita a existência do nada:
é relação intransitiva dos algos
a somar-se
no seio do que se condiciona como única capacidade eterna:
a revolução perpétua
que a necessidade de relação nos traz.
a simultaneidade da matéria -
é a maior velocidade possível, bem além da luz.
Não há dilatação,
nem relatividade que ultrapasse
o fogo do eterno presente
a forjar trajeto-história.
Algo, para ser, há de ser parte.
Só há possibilidade de infinito,
lutando contra o abismo de si mesmo,
em suas limitações ainda quentes,
em seus tabus aparentes
que só ele, em seu fim, poderá desdizer.
O vácuo, se existisse,
haveria de ser parte do todo.
Mas como ser parte do todo é ser,
ser vácuo é a teorética ausência do ser - é simulacro,
a vagar abocanhando tudo num bocejo de abismo
em perpétua contradição com a simultaneidade intrínseca da existência.
O tempo é mato:
e ai vai deus, o diabo, anjos, espíritos, demônios,
sentimentos não correspondidos,
vontades abstraidas e potências não levadas às vias de fato.
Para que qualquer coisa exista
é necessário que se manifeste no todo da matéria
ou não chegará nem perto.
Nada está fora do tudo
e o tudo incapacita a existência do nada:
é relação intransitiva dos algos
a somar-se
no seio do que se condiciona como única capacidade eterna:
a revolução perpétua
que a necessidade de relação nos traz.
sábado, 8 de maio de 2010
MALAGMA 3: Carta Queimada
Na chama da palavra senciente
que o calor da fumaça apaga
imola-se o poder-ter-sido
no amalgama do aqui-agora.
Fica à recordação
este pequeno vulcãozinho,
quase mascote do coração desnudo
que cansou de ser em pêlo.
Se (o) for, se irá cetim,
para - quem sabe - sê-lo.
que o calor da fumaça apaga
imola-se o poder-ter-sido
no amalgama do aqui-agora.
Fica à recordação
este pequeno vulcãozinho,
quase mascote do coração desnudo
que cansou de ser em pêlo.
Se (o) for, se irá cetim,
para - quem sabe - sê-lo.
MALAGMA 2: Organomatopéia Onomástica
O nada é a sublime imensidão do tudo.
A consciência é o afastamento da matéria em relação a ela mesma,
em um impulso de autoconhecimento erótico.
É o primeiro ato de amor e contemplação profundo:
subtrai de si própria um pouco de sua existência plena
para, não satisfeita, transformar-se em busca.
Dessa transmutação endógena
surge a via vetorial máxima
da possibilidade extrema da dança mandálica do universo:
A VONTADE.
Eis a esssência transcedental do ego.
É só quando esse recém formado ego da matéria
se desprende de sua individualidade fatorial aparente
e novamente experimenta, em fagulha meditativa,
a existência total, permanente e inevitável
de sua verdadeira condição ontológica
é que a imberbe vontade
se alquime em potência.
Ela, semente, se autorenova em um impulso simultâneo de flor e primavera!
Eis o segredo da matéria:
ser ao mesmo tempo flor, semente e primavera.
A consciência é o afastamento da matéria em relação a ela mesma,
em um impulso de autoconhecimento erótico.
É o primeiro ato de amor e contemplação profundo:
subtrai de si própria um pouco de sua existência plena
para, não satisfeita, transformar-se em busca.
Dessa transmutação endógena
surge a via vetorial máxima
da possibilidade extrema da dança mandálica do universo:
A VONTADE.
Eis a esssência transcedental do ego.
É só quando esse recém formado ego da matéria
se desprende de sua individualidade fatorial aparente
e novamente experimenta, em fagulha meditativa,
a existência total, permanente e inevitável
de sua verdadeira condição ontológica
é que a imberbe vontade
se alquime em potência.
Ela, semente, se autorenova em um impulso simultâneo de flor e primavera!
Eis o segredo da matéria:
ser ao mesmo tempo flor, semente e primavera.
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